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E-commerce: Investir em inovação é essencial para o sucesso de uma loja virtual


De acordo com o estudo Perfil do E-Commerce Brasileiro, pequenos comércios eletrônicos estão se tornando negócios de porte maior.

O mercado acordou e entendeu como as pessoas estão se posicionando nas compras online”. Foi assim que Thiago Chueiri, diretor de desenvolvimento de negócios do PayPal Brasil, começou a apresentação do estudo “O Perfil do E-Commerce Brasileiro 2018”, encomendado pelo PayPal Brasil à BigData Corp nesta quarta-feira (16/5).

Entre maio de 2017 e maio de 2018, o número de e-commerces brasileiros aumentou 12,5% e chegou a 675 mil lojas virtuais.

A maioria das lojas do setor, aliás, está investindo em novas tecnologias para oferecer uma melhor experiência de compra para seus clientes. De acordo com a pesquisa, nos últimos 12 meses o porcentual de e-commerces com sites responsivos – ou seja, páginas que se adaptam ao tamanho das telas do smartphone – disparou: passou de 24,20% para 76,36%.

A maior participação de aplicativos de e-commerce também subiu de forma considerável. Em maio de 2017, eles representavam 3,47% do setor. Agora, representam 13,86% das lojas virtuais brasileiras. No entanto, segundo Thoran Rodrigues, CEO da BigData Corp, é improvável que os clientes mantenham os apps instalados nos telefones. "Eles disputarão o espaço da memória do smartphone com outros serviços mais usados, como Facebook, Instagram e WhatsApp", diz.

No ano passado, vimos uma redução da participação de sites que estavam presentes tanto no meio online como offline – ou seja, que também têm lojas físicas. Eles representavam apenas 4,93% do total analisado. Mas, esse cenário vem mudando, e eles já são mais 13%. Rodrigues ressalta que muitas lojas consolidadas no meio físico estão vendo no mercado online uma oportunidade de vender seus produtos.

Pequenos estão virando médios

De acordo com a pesquisa, os comércios eletrônicos de pequeno porte (com até 10 mil acessos por mês) estão perdendo espaço no cenário nacional. Em maio de 2017, eles representavam 97,08% do total de lojas virtuais do país. Hoje, 82,48% do e-commerce brasileiro são negócios de pequeno porte.

A razão pela queda, no entanto, é boa: muitos e-commerces cresceram. Por exemplo, sites médios, que têm entre 10.001 e 500.000 visitas por mês hoje são 9,99% do total de lojas do país – antes, eram 2,75%.

Já plataformas com mais de 500 mil visitantes mensais subiram de 0,17% do total para 7,53%. “Houve uma migração relativamente grande. Pequenos e-commerces viraram negócios médios e grandes”, diz Rodrigues.

Panorama do setor

Os e-commerces que vendem produtos com preço médio abaixo de R$ 100 se destacaram na pesquisa. Eles já representam 84,32% das lojas online do país, 8,87 pontos percentuais a mais do resultado de 2017. O mesmo resultado não é visto em sites com produtos mais caros, que apresentam preços médios acima de R$ 1 mil. Eles caíram de 11,16% para 6,81% do total de lojas.

Com relação à segurança, o índice de empresas que utilizam o certificado de SSL (que comprova que o site é seguro) também diminuiu . O ano passado era de 91,27% e hoje está em 74,17%. Rodrigues explica que isso ocorre porque muitas empresas possuem certificados expirados. Já com relação a forma de pagamento 47,38% das lojas online já aceitam carteiras virtuais de pagamento eletrônico.

A presença desses e-commerce nas mídias sociais também é expressiva, 80,87% dessas empresas estão em alguma mídia social. Para o pequeno empreendedor que quer investir no mercado de e-commerce, Rodrigues dá como dica experimentar primeiro a experiência como marketplace. “ montar um e-commerce não é tão fácil assim, então muitas vezes é melhor usar o marketplace para testar a aderência de seu produto no mercado online. É uma forma de testar sem ter investimento inicial”, diz.

Fonte: Revista PEGN

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